14 abril, 2011

Esqueletos nos armários (I)

Tavares Moreira, director do BPSM e mais tarde membro do Conselho de Gestão entre 1973 e 1976, administrador da CGD entre 1979 e 1981 [tendo entretanto feito uma perninha no governo como Secretário de Estado do Tesouro (1980/81)] de Cavaco Silva, o que veio a novamente acontecer em 85/86 sob a égide de Cadillhe e tendo como PM Cavaco Silva.
Foi governador do BP entre 1986-1992, é agora Consultor da Administração do Banco BAI Europa, SA, estando inibido por sete anos de exercer funções no sector bancário no seguimento da falência do CBI.
Claro, que o processo, corre o risco de prescrever e este senhor ainda se sente ofendido e com direito a uma indemnização pelo estado português, que é mostra suficiente para vermos a que estado isto chegou.
Este senhor, juntamente com Cavaco Silva, empenharam 17 toneladas de ouro que estavam à guarda do BP , numa empresa chamada Drexel, com a expectativa dos atraentes juros. 
Desse desastre de 1990, Portugal só conseguiu reaver uma parcela menor, esgravatada nas sobras da falência fraudulenta, já com Milken na prisão. O que se recuperou foi ainda mais irrisório depois de abatidos os custos da acção movida em nome do Banco de Portugal pelos advogados de Wall Street da Cadwater, Wickersham & Taft, que foi um dos  litígios mais caros da nossa história.
Talvez este seja um dos muitos esqueletos de que fala PPC.

Sem comentários: