Estávamos em 1989, em pleno Cavaquistão, quando dois senhores - António Mega Ferreira e Vasco da Graça Moura - se lembraram de fazer uma exposição mundial!
Se logo o pensaram, logo o governo, de bolsa farta com os dinheiros de Bruxelas, deu a respectiva luz verde ao faraónico empreendimento.
Nomeou-se um comissário, de seu nome Cardoso e Cunha, ex-ministro, ex-comissário europeu, e que, mais tarde, veio a ser corrido da presidência da TAP, no tempo de Santana Lopes, pelo braço de ferro que manteve com Fernando Pinto e sua equipa.
Claro que a única coisa boa no meio de tudo aquilo, foi a possibilidade de requalificar uma vasta área de Lisboa que estava votada ao abandono e à lixeira, mas o pior é que desde essa data andamos todos a pagar a factura.
Hoje, no CM, mais uma tranche da continha que todos os anos os portugueses pagam por um ruinoso negócio, mal administrado e mal concebido. E pagaremos até quando? Quem o saberá?
Aqui fica a notícia para memória futura.
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