Parece que ontem houve uma grande barraca na TSF, pelos vistos o PM apareceu por lá disfarçado - ninguém sabia que ele lá ía - e entrou de supetão no fórum e a central telefónica já estava a rebentar pelas costuras.
É que a máquina do PS tinha apreendido com o PSD e mandou um SMS a todos os militantes para que telefonassem para lá, a louvar o PM, com educação e perguntas já previamente estudadas por um grupo de reflexão, onde pontuavam doutos professores que dão aulas no estrangeiro.
Ora, a jornalista de serviço, coitada, viu-se confrontada com a ausência da maioria do povo português que liga habitualmente para a TSF, que das duas uma, ou estava a banhos ou tinha adormecido. Não chegando as perguntas que chegaram por e-mail ou via Twitter para encravar o PM, a populaça, pelos vistos, desejava que a TSF não permitisse a entrada em antena aberta quem está de acordo com o Sócrates.
Este mau perder, a desolação dos comentários que sobre o assunto teceram, a infelicidade das intervenções - ninguém fala do que disse o PM, apenas deitam cá para fora o seu ódio e agressividade como se de um bando de hooligans se tratasse - é sintomático do estado a que chegou a mentalidade de algumas pessoas, que julgam ainda pensar pela própria cabeça.
Não adianta se a democracia é o livre direito de cada um se expressar ou se há gente que gosta do PM, o que interessa é que quem não gosta se sente no direito de insultar os restantes só porque não somos todos ovelhas do mesmo rebanho.
A pergunta que fica é esta, se fossem loas ao Passos Coelho, vitupérios ao Sócrates, parabéns ao Louçã, beija-mão ao Portas ou curvar de espinha ao Jerónimo, haveria o mesmo barulho?
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