Passos Coelho viajou para Bruxelas com comitiva pequena e em classe económica. Foi uma medida interessante e que se espera ver potenciada em futuras deslocações de membros do governo e de empresas públicas, pois ou há moralidade ou não pagam todos.
Já o querer fazer o check-in normal, não o será, pois para além das normais regras de segurança a respeitar, teria o primeiro-ministro e comitiva de ter de se apresentar no aeroporto com a antecedência necessária, como o fazem os restantes passageiros, e não sei se terá alguma utilidade para o País, o primeiro-ministro mais a sua comitiva, desperdiçar o seu tempo nas salas de espera ou corredores dos aeroportos, ou serem vistos a fazer reuniões de importância no meio dum bando de turistas foliões.
Fico também a aguardar a dispensa dos carros de luxo e alta cilindrada, que gastam um balúrdio em combustíval na cidade, e a instalação de máquinas de café e distribuição de chocolates e bolos nos corredores dos ministérios, para cada um pagar o que come, segundo o famoso princípio do utilizador/pagador.
Já agora, e como estamos em maré de poupanças e moralização, porque não publicar quanto é que os pilares do estado ganham em ajudas de custo e despesas de representação e as respetivas justificações?
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