Nesta época de excessos já se torna difícil sermos surpreendidos por coisa verdadeiramente exótica ou extraordinária, mas mesmo assim, de vez em quando, aparece algo que ainda faz jus a um arregalar de olhos!
Desta feita, numa altura em que as mulheres reclamam o seu direito à igualdade de tratamento, à não discriminação pela via sexual, religiosa, política ou dos costumes, algumas dessas mulheres decidiram iniciar marchas a que chamaram 'slut walks' cuja tradução literal não deixa de ser curiosa, onde proclamam que é um seu direito inalienável vestirem-se como prostitutas!
Andarem semi-nuas pelas ruas ou usando roupas transparentes, parece ser um fim que reclamam, o que eu até poderei achar interessante em jovens corpos cheios de vida e esteticamente bem constituídos, mas o mesmo já não acontecerá ao cruzar-me com uma libertária de oitenta anos que resolva utilizar tais transparências como bandeira da sua independência.
Mais curioso será ver como é que, a partir de agora, se irá a legislação adaptar no que respeita aos crimes de atentado ao pudor, uma vez que a liberdade que as 'sluts' reclamam também deverá ser extensiva ao sexo oposto, pois ou há moralidade e comem todos ou vou ali e já venho!
Deverá ser interessante, num futuro que poderá estar próximo, ver transferidos para os centros urbanos os agora protegidos campos de naturismo, pois a liberdade de cada um se vestir deverá ser também estendida ao despir. Ou não será assim?
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