13 junho, 2011

Um, dois, três...

... dias são passados desde a última intervenção presidencial.
O País atravessa uma crise sem precedentes. Os políticos do recato dos seus gabinetes fazem constar que já há fumo branco para o acordo entre PPC e PP. No PS contam-se espingardas para a iminente luta pela cadeira. O PC descansa ganhando forças para o combate. O BE assobia e olha para o lado e anda à procura de saber quem é o Daniel Oliveira em vez de andar à procura dos seus votantes perdidos não se sabe bem onde.
Os portugueses... esses, divertem-se com as marchas, com as mini-férias de quatro dias, dividindo-se entre os que têm emprego e lá foram dar uma voltita, outros que julgam que isto vai piorar e ficaram em casa a poupar uns cobres, assistem ao aumento da violência agora com as já habituais trocas de tiros, nomeadamente  no Algarve e nos arredores da capital, às manigâncias do mundo do futebol, ao levantar dos acampamentos dos jovens protestantes (não, não são dos religiosos que falo) e outros mais preocupados com este circo todo que tentam vislumbrar lura donde saia coelho (não, não é piada).
E que faz o PR? Descansa!
E já lá vão três dias perdidos. Nestes três dias, podia já ter ouvido os partidos políticos, estar só à espera do acordo do PSD/CDS e da confirmação dos números da CNE para seguir o processo, mas não!
Estranho país este em que se diz uma coisa e se faz o diametralmente oposto sem que ninguém levante a voz, ou estranhe semelhantes atitudes.
Para mim, tudo isto não tem sentido, e leva-me a pensar que há algo que ainda não terei percebido bem mas que duvido seja do interesse do povo a que pertenço.
Mas tenho paciência, vou esperando... até um dia...

1 comentário:

bettips disse...

Exacto, não somos desse país de moscas e raças requentadas.