Segundo Vitor Gaspar, ministro das finanças de Portugal e, segundo afirmam, reputado técnico de gabinete, um fundo de pensões engolido pelo estado (neste caso o dos bancos privados) é considerado uma receita extraordinária (aqui até posso estar de acordo, porque acho extraordinário que um governo assuma compromissos que desconhece) e irá permitir o pagamento de divídas da administração pública!
Então os fundos de pensões não se destinam a pagar pensões futuras de futuros pensionistas?
Se não, então porque tiveram de ser constituídos? Se sim, quem é que irá arcar com o pagamento das pensões no futuro depois de delapidados os fundos em coisas a que não estavam destinados?
Parece-me que o ministro das finanças, não passa de apenas mais um malabarista dos números e das palavras que se esconde atrás de uma fachada de papelão construída para consumo interno.
Que será feito daquelas histórias que as oposições PSD/CDS chamavam encargos para o futuro sem conta nem medida?
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