Claro, não devemos deixar crescer a dívida muito, porque isso pesa
depois sobre os encargos. Todavia, para um país como Portugal, é
absolutamente essencial, para a sua modernização, para o seu
desenvolvimento, ter financiamento, quer para a modernização das suas
infraestruturas, quer para a modernização das suas políticas, quer para o
crescimento da sua economia.
O que é que o Freitas do Amaral e o Paulo Portas não entenderam?
3 comentários:
É muito agradável TM. passar aqui para as notícias que "algo" me passam despercebidas - ou já não tenho paciência para mais do mesmo. Fico por demais irritada (diria indignada se esta não fosse uma palavra que me acompanha há décadas, e agora parece ter caído numa espécie de "modorra" nos jovens, sem sentido aprofundado; quer dizer, há tantos indignados com a injustiça deste liberalismo!).
E já me perdi mas vou alinhavar o resto.
Não gosto muito de politizar e discutir, e ainda menos no blog, porque me enredo: aqui encontro a notícia e a crónica que me agrada ler.
Quanto a Londres, alguns dos que me visitam - acho que por puro fanatismo... - não entendem; mas tu entendeste. Da liberdade e multiplicidade das gentes, do que o indivíduo representa, patamares acima do nosso, sem dúvida. Outra organização.
Não sou burra... percebo/vejo as mudanças (estive dois anos lá num governo de Ed. Heath e da greve dos mineiros que nos deixou um período de Natal com frio e às escuras), voltei muito mais tarde e achei que, no essencial, as coisas funcionavam para a minha maneira de ser e gostar.
Evidentemente, não sofro por esse país o que sofro pelo nosso, há um distanciamento. Que torna tudo mais fácil de viver.
Mas ainda há uns dias tive em casa uma sobrinha que me trouxe (muitas) fotos e notícias vivas (a foto do english breakfast é dela). Continuo a gostar. E faz-me falta.
Tudo o que dizes e ainda, de novo, a liberdade, um outro aspecto de "sentir solta".
Abraço
Obrigado pelo teu comentário que é importante para mim.
Londres é a cidade que me fascina, não tem a luminosidade de Paris, a confusão de Madrid ou a sumptuosidade de Berlim, mas é mais 'cosy'.
Os dias urtos e frios, o par de polícias que agradecem por termos esperado o sinal verde, as pequenas feiras de rua, o grupo dos 'Hare Krishna' que nos aparecem de supetão, as "fish'n chips" que ainda encontrámos à venda pelas ruas, a cerveja morna com aquela cor de mogno velho, o St. James Park (para mim o mais bonito), os espetáculos ao fim da tarde, o aconchego de alguns pub's que resistem à modernidade, a arquitectura dos bairros operários, a bizarra Camden Town, as gentes na sua maioria provenientes do antigo Império, tão diferentes da fauna nova-iorquina.
Tudo isso e a cultura também, são chamamento que me custa desprezar pois nem sempre a vida dum avô o permite.
Exacto. Sim. A tudo.
Claro que é importante
E Holland Park, onde estudei inglês nos anos 70, nos fugidos intervalos do trabalho duro.
E Kew Gardens.
E Hampstead Heath.
Enfim, saudades, não sei de quê, exactamente mas é de certeza duma vida diferente da que se vai vivendo.
Abç
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