Claro que isto não é uma ditadura, mas uma democracia tutelada por jovens independentes e alguns conhecidos carreiristas políticos, porém, a nova maneira de governar que emana desta notícia do Público, pode ser sintomática:
a) -O primeiro-ministro entende que os governos civis deixaram de ser estruturas com sentido, utilidade e razão de ser;
b) - O primeiro-ministro exonera os governadores civis;
c) - O primeiro-ministro redistribui as competências dos governos civis pelo ministro da administração interna e pelos secretários dos governos civis;
d) - Seguidamente decide que o MAI lhe apresente proposta para a reformulação das competências anteriormentes redistribuídas(!);
e) - Não cumpre o que está estipulado na Lei Fundamental da Nação através de métodos que nada têm de democrático.
Será esta a nova maneira de governar?
2 comentários:
não sou perita dem política mas os governos civis ainda têm rasão de existir?
Cara Teresa,
se calhar não. Mas, não é esta a maneira de se acabar com alguma coisa que está na Lei Fundamental da República. Se lá está, e está mal, o que há a fazer é primeiro retirá-la e dar-lhe o sentido para que aponta - a regionalização.
Se não o querem fazer, é uma maneira ínvia de a contornar e que por isso deverá ser rejeitada liminarmente, pois por este caminho podem contornar tudo o resto uma vez que o caminho está aberto.
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