Faz hoje 10 anos que Hugo Pratt morreu e com ele levou Corto Maltese em aventura que só iremos partilhar na hora da partida definitiva.
Este marinheiro, meu companheiro de fuga do quotidiano, que se passeava pelos mares do Sul, com o seu desprendimento poético, misto de pirata-cavalheiro, faz-me falta, pois neste mundo cada vez mais vergado ao poder de el-rei dinheiro, onde cirandam criaturas com interiores podres e bafientos travestidas em borboletas de vivas cores, será necessária forte barrela, com material cáustico q.b., para podermos reencontrar o Norte há muito perdido e que urge redescobrir para uma maior tranquilidade para os que se importam.
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