11 julho, 2011

Será que a literatura em Portugal está a morrer?

Já há muito que não se ouve falar em grandes autores. 
Vivos, temos a Augustina, o Lobo Antunes, o Al Berto, o Ramos Rosa, o Manuel Alegre, o Graça Moura e Herberto Helder, e, recentemente desaparecidos o Torga, o Vergílio Ferreira, o Assis Pacheco, o Eugénio de Andrade, a Sophia de Mello Breyner e o José Saramago, para o meu gosto, chega como grandes.
Para um País que ainda no século passado, para além de um Nobel, tinha nomes como o Cardoso Pires, O'Neil, Sttau Monteiro, José Régio, Ary dos Santos, Fernando Pessoa, Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro, Jorge de Sena, António Gedeão, Vitorino Nemésio, Alves Redol, Mourão-Ferreira, Natália Correia, Sebastião da Gama, Ruy Belo, Mário de Sá-Carneiro, e tantos outros.
Creio que como o País, também estes definham e desaparecem quiçá desesperados pela tristeza e mediocridade pungente que os rodeia.
Esperemos que as musas os animem e que os fados lhes sejam favoráveis, pois, sem eles, a língua também morrerá e cairá no esquecimento que a nação do outro lado do Atlântico tem vindo a alimentar.

4 comentários:

bettips disse...

Tentamos esbracejar
pelo impossível reviver da bela língua. Alguns novos.
Mas sim, fica-se vazio com tanto vazio.
Abç

Teófilo M. disse...

Eu sei que há por aí alguma gente com qualidade, mas quem os publica?

RC disse...

Morres tu muito antes da literatura portuguesa. (Tu e eu, aliás). Se andasses um pouco atento saberias que temos autores em quantidade e qualidade suficiente para manter o elevado nível da nossa literatura (e estou a pensar apenas nos que estão editados).

Teófilo M. disse...

Caro RC, os gostos são como são e não como gostamos que fossem.
Espero bem que a literatura não morra, mas, já agora, gostaria de saber quem são esses tais autores que por aí andam em quantidade e qualidade idêntica à dos que assinalei. Se me puderes ajudar, agradeço.