Ainda abismado com o que se passou e continua a passar do lado de lá do oceano, pensei com os meus botões... e se fosse por cá?!
O exemplo que colhemos dos fogos florestais, são prenunciadores do pouco que é feito em termos programados e continuados, e só não haverá mais área ardida, porque o 'desenrascanço' nacional se sobrepõe às condições climatéricas e desorganização do comando, que nalguns casos é bem visível.
As guerras entre 'capelinhas' estalam, volta meia volta, sem que os galos que estão no poleiro, distribuam umas valentes bicadas nos contendores, metendo-os na linha, e mandando-os gastar as energias e conhecimentos na área que dirigem, em vez de andarem nas televisões e jornais a dizerem que a culpa foi do outro.
Já se interrogaram, algum dia, sobre os meios que as cidades portuguesas dispoem para combater catástrofes?
Já experimentaram interrogar-se sobre a solidez dos edifícios e obras de arte, e qual será o seu comportamento em caso de sismo mais atrevido?
Já repararam que em cidades de grande dimensão não existem hidrantes em quantidade aceitável para acorrer a grandes incêndios que surjam na sequência de outras catástrofes naturais?
E que dizer das muitas construcções autorizadas ou não, pelos poderes políticos em leitos de cheia ou orlas marítimas.
Mas de quem é a culpa?
Certamente, se algo acontecer, pobre do PM que estiver ao serviço, pois vão-lhe cair em cima todos os que são do contra, mesmo que já tenham estado sentados na cadeira que agora ocupa e nada tenham feito para resolver as situações.
Isto é mesmo um País-cão.
1 comentário:
Se fosse cá, não tinha havido metade dos problemas.
O desenrascanço nacional tratava da coisa, ou duvida ?
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