Na notícia "fait-divers" de O primeiro de Janeiro enganaram-se: devia ter-se escrito CONVERGIR (a plataforma de Associações ambientalistas que a APRIL integra...) em vez de APRIL.
Sobre este assunto, coloquei no Sede e no Aliados este comentário:
"Cara Manuela Acredite que lamento imenso não poder estar de acordo consigo, desta vez :) Não fazendo parte da organização, nem de qualquer “comitiva”, (não sou militante ou votante em qualquer partido e sou apenas sócio “contribuinte” da “Campo Aberto”) de certo que me faltará alguma informação para melhor analisar o que se passou, mas, por outro lado, talvez essa falta de informação “interna” me permita algum distanciamento (sem abjurar as simpatias) e, assim, uma análise menos sentida. Lamentei a dificuldade que senti, bem como outros em encontrar, dentro do ISEP, o local do debate, mas abri a boca de espanto com o conjunto de regras escritas que me foram entregues antes de entrar, nomeadamente a regra que impunha que as perguntas do público fossem efectuadas por escrito, em impresso próprio e dirigidas a todos os candidatos e seriam, ou não, colocadas, caso fossem seleccionadas por elemento da organização sendo lidas por elemento da mesa. Sinceramente achei e acho inaudito este tipo de procedimento. De início, ainda pedi uma esferográfica a uma das meninas da organização e comecei a elaborar uma das questões que gostaria de ter colocado a um dos dois candidatos que poderão vir a ter responsabilidades na CMP, mas depressa pensei melhor no que estava a aceitar e, naturalmente, rasguei os papéis. A partir daí apenas estava lá por curiosidade e pelo respeito que me merecem algumas das pessoas presentes (principalmente a Manuela). O discurso de abertura do elemento da mesa não candidato (moderador?) foi a todos os títulos lamentável. Não sei quem era o cavalheiro mas decerto julgava estar em alguma reunião de algum “politburo”, foi grosseiro, arrogante, prepotente e insultuoso para os candidatos presentes. O que se seguiu, primeiro por parte da candidatura do PND/PPM depois por parte da do PS era inevitável, a atrapalhação da candidatura do BE foi evidente. Por mim estava tudo visto e, foi muito mais interessante a troca de impressões informal com as candidaturas que saíram (bem em meu entender) do que estar a assistir a uma iniciativa nos moldes em que estava preparada. Outras notas: Entendo que F. Assis deveria estar, previamente, devidamente informado quanto às regras do debate. Se não o estava a responsabilidade poderá ser, directamente, do seu staff, mas politicamente é sua. Esse conhecimento prévio poderia (e deveria) ter-lhe permitido resolver este assunto de uma forma muito mais eficaz e sem se sujeitar ao aproveitamento que está a ser tentado até (e principalmente) por pessoas que nem estavam lá e, por isso, “tocam de ouvido”. De qualquer forma, quando não é possível resolver um assunto da maneira “ideal”, este deve ser resolvido da melhor maneira possível, dadas as circunstâncias, e isso foi feito por Assis, por isso nota positiva (se bem que fraquinha). Quanto ao aspecto de ser ou não legítimo o facto de os candidatos se fazerem representar por técnicos em debates “temáticos” a minha opinião é a seguinte: Se a discussão que se pretende é sobre orientações políticas devem, necessariamente estar apenas os candidatos. Se a discussão que se pretende é sobre soluções técnicas devem estar os especialistas de cada uma das candidaturas. Aceitar este tipo de misturas e confusões é que não. Quanto ao aspecto de ser ou não legítima a exclusão de uma candidatura (a do PND/PPM): Ou se faz um debate entre TODAS as candidaturas, ou se faz um debate entre as DUAS únicas candidaturas com possibilidades reais de vir a ganhar a presidência da CMP, excluir uma das candidaturas não faz qualquer sentido. Assim Manuela e resumindo a minha opinião: A Organização esteve MAL, MUITO MAL (e, gostaria de saber de quem é a responsabilidade e quem era o tal cavalheiro da mesa) F. Assis teve o comportamento adequado às circunstâncias, demonstrando porém ter uma equipa pouco “profissional” que não foi capaz de prevenir e evitar esta situação delicada. Obrigado António Moreira."
5 comentários:
Na notícia "fait-divers" de O primeiro de Janeiro enganaram-se: devia ter-se escrito CONVERGIR (a plataforma de Associações ambientalistas que a APRIL integra...) em vez de APRIL.
Caro Teófilo
Sobre este assunto, coloquei no Sede e no Aliados este comentário:
"Cara Manuela
Acredite que lamento imenso não poder estar de acordo consigo, desta vez :)
Não fazendo parte da organização, nem de qualquer “comitiva”, (não sou militante ou votante em qualquer partido e sou apenas sócio “contribuinte” da “Campo Aberto”) de certo que me faltará alguma informação para melhor analisar o que se passou, mas, por outro lado, talvez essa falta de informação “interna” me permita algum distanciamento (sem abjurar as simpatias) e, assim, uma análise menos sentida.
Lamentei a dificuldade que senti, bem como outros em encontrar, dentro do ISEP, o local do debate, mas abri a boca de espanto com o conjunto de regras escritas que me foram entregues antes de entrar, nomeadamente a regra que impunha que as perguntas do público fossem efectuadas por escrito, em impresso próprio e dirigidas a todos os candidatos e seriam, ou não, colocadas, caso fossem seleccionadas por elemento da organização sendo lidas por elemento da mesa.
Sinceramente achei e acho inaudito este tipo de procedimento.
De início, ainda pedi uma esferográfica a uma das meninas da organização e comecei a elaborar uma das questões que gostaria de ter colocado a um dos dois candidatos que poderão vir a ter responsabilidades na CMP, mas depressa pensei melhor no que estava a aceitar e, naturalmente, rasguei os papéis.
A partir daí apenas estava lá por curiosidade e pelo respeito que me merecem algumas das pessoas presentes (principalmente a Manuela).
O discurso de abertura do elemento da mesa não candidato (moderador?) foi a todos os títulos lamentável.
Não sei quem era o cavalheiro mas decerto julgava estar em alguma reunião de algum “politburo”, foi grosseiro, arrogante, prepotente e insultuoso para os candidatos presentes.
O que se seguiu, primeiro por parte da candidatura do PND/PPM depois por parte da do PS era inevitável, a atrapalhação da candidatura do BE foi evidente.
Por mim estava tudo visto e, foi muito mais interessante a troca de impressões informal com as candidaturas que saíram (bem em meu entender) do que estar a assistir a uma iniciativa nos moldes em que estava preparada.
Outras notas:
Entendo que F. Assis deveria estar, previamente, devidamente informado quanto às regras do debate.
Se não o estava a responsabilidade poderá ser, directamente, do seu staff, mas politicamente é sua.
Esse conhecimento prévio poderia (e deveria) ter-lhe permitido resolver este assunto de uma forma muito mais eficaz e sem se sujeitar ao aproveitamento que está a ser tentado até (e principalmente) por pessoas que nem estavam lá e, por isso, “tocam de ouvido”.
De qualquer forma, quando não é possível resolver um assunto da maneira “ideal”, este deve ser resolvido da melhor maneira possível, dadas as circunstâncias, e isso foi feito por Assis, por isso nota positiva (se bem que fraquinha).
Quanto ao aspecto de ser ou não legítimo o facto de os candidatos se fazerem representar por técnicos em debates “temáticos” a minha opinião é a seguinte:
Se a discussão que se pretende é sobre orientações políticas devem, necessariamente estar apenas os candidatos.
Se a discussão que se pretende é sobre soluções técnicas devem estar os especialistas de cada uma das candidaturas.
Aceitar este tipo de misturas e confusões é que não.
Quanto ao aspecto de ser ou não legítima a exclusão de uma candidatura (a do PND/PPM):
Ou se faz um debate entre TODAS as candidaturas, ou se faz um debate entre as DUAS únicas candidaturas com possibilidades reais de vir a ganhar a presidência da CMP, excluir uma das candidaturas não faz qualquer sentido.
Assim Manuela e resumindo a minha opinião:
A Organização esteve MAL, MUITO MAL (e, gostaria de saber de quem é a responsabilidade e quem era o tal cavalheiro da mesa)
F. Assis teve o comportamento adequado às circunstâncias, demonstrando porém ter uma equipa pouco “profissional” que não foi capaz de prevenir e evitar esta situação delicada.
Obrigado
António Moreira."
Caro António- comentei nos Aliados...
Já vi :-)
AMNM
Sobre este assunto ler "A propósito de eleições autárquicas e ambiente: esclarecimento" no blogue da
Campo Aberto
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