Já muitas vezes me tenho queixado dos meios de comunicação social, como agora é 'fino' dizer-se, quer pela inexactidão das suas notícias, quer pela facilidade com que enlameiam o bom nome do próximo, sem que nada, nem ninguém se meta à frente desses senhores e lhes imponha respeito.
Quem fiscaliza este poder, que discricionária e astutamente pôe e dispõe da sociedade a seu bel-prazer, e tem sempre a última palavra em qualquer questão.
Quantas reputações já vimos destruídas sem que os seus fautores tenham respondido por esse facto, sendo que na maior parte das vezes se refugiam no anonimato das fontes?
Tudo isto vem a propósito de durante o fim-de-semana, ao dar uma vista de olhos pelos jornais, verificar que notícias que tiveram honra de primeira página estão corrigidas num cantinho obscuro junto ao correio dos leitores; que títulos de caixa alta não tem nada a ver com a notícia que vem imediatamente abaixo; que acusações feitas nos números anteriores desapareceram misteriosamente saem deixar rasto; que apesar de desmentidos formais, jornalistas e opinadores martelam nos mesmos enganos como se não estivessem presentes, ou que estivessem a fazer um semanário em vez de um diário, quando não são notícias horárias...
Últimamente, alguns dos atingidos, já nem se dão ao trabalho de responder, colocando os seus advogados em acção, sabendo que vão gastar tempo e dinheiro sem garantias de nada, pois os juízes continuam com mão branda nestas coisas e a Lei não ajuda.
Afinal a carteira profissional servirá para quê? E o código deontológico?
E alguns destes senhores, depois de fazer o que fazem, com a impunidade garantida, ainda têm a lata de apontar o dedo? A quem e com que direito?
E os jornalistas honestos? Não se revoltam? Não tem nada a dizer carago!
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