31 dezembro, 2008
28 dezembro, 2008
Citações (XXIX)
A indiferença silenciosa, grave, quase benévola, é a manifestação legítima da morte de toda a crença
Alexandre Herculano
Já passou e agora?
O Natal passou, mas ainda há festa! O novo ano aí está a chegar, e com ele a incerteza e a recordação de um Natal mais ou menos bem passado.
Será que o próximo Natal será tão bom como este foi?
Será que o próximo Natal será tão bom como este foi?
27 dezembro, 2008
25 dezembro, 2008
Despedida
Partiste, como eu desejei que partisses, em paz, sossegadamente...
Há muito tempo que não te sentia assim..., pois lutaste quanto pudeste!
O teu amor à vida era estranho, pois tu, que não gostavas do sofrer, fizeste-o tantas vezes nestes últimos tempos, só para poderes sorver mais um pouco duma vida que não entendemos... a tua vida.
Ontem, no teu olhar mortiço, já não vi as bolinhas escuras que procurava sempre que estava contigo e conseguia descortinar sob aquele olhar semicerrado, travesso, que tu tão bem sabias fazer. Olhavas e já só nos vias a espaços, numa derradeira batalha que travavas entre o ficar e o partir, e ainda fiquei esperançado que, mais uma vez, a fintasses com uma das tuas habilidades misteriosas.
Mas não. Desta vez, não conseguiste... não sei se baixaste os braços, ou se apenas já estavas cansada de tanto jogo de escondidas, mas creio que tomaste a melhor opção.
Claro que o meu egoísmo preferiria que tu te mantivesses mais um pouco, pelo menos até conseguires juntar mais um aos que já passaram desde mil novecentos e dezasseis, e era já em Janeiro, mas... também não te poderia exigir assim tanto.
Mas ficarei sempre contigo, como fiquei sempre com todos aqueles a que te juntaste, e que já vão sendo demasiados a ocupar os recantos das minhas recordações.
Partiste mas ao mesmo tempo ficas aqui, comigo, connosco, até um dia qualquer, em que eu tenha de partir também, e satisfaça a curiosidade final.
Até sempre! Um beijo do teu teofilo.
Há muito tempo que não te sentia assim..., pois lutaste quanto pudeste!
O teu amor à vida era estranho, pois tu, que não gostavas do sofrer, fizeste-o tantas vezes nestes últimos tempos, só para poderes sorver mais um pouco duma vida que não entendemos... a tua vida.
Ontem, no teu olhar mortiço, já não vi as bolinhas escuras que procurava sempre que estava contigo e conseguia descortinar sob aquele olhar semicerrado, travesso, que tu tão bem sabias fazer. Olhavas e já só nos vias a espaços, numa derradeira batalha que travavas entre o ficar e o partir, e ainda fiquei esperançado que, mais uma vez, a fintasses com uma das tuas habilidades misteriosas.
Mas não. Desta vez, não conseguiste... não sei se baixaste os braços, ou se apenas já estavas cansada de tanto jogo de escondidas, mas creio que tomaste a melhor opção.
Claro que o meu egoísmo preferiria que tu te mantivesses mais um pouco, pelo menos até conseguires juntar mais um aos que já passaram desde mil novecentos e dezasseis, e era já em Janeiro, mas... também não te poderia exigir assim tanto.
Mas ficarei sempre contigo, como fiquei sempre com todos aqueles a que te juntaste, e que já vão sendo demasiados a ocupar os recantos das minhas recordações.
Partiste mas ao mesmo tempo ficas aqui, comigo, connosco, até um dia qualquer, em que eu tenha de partir também, e satisfaça a curiosidade final.
Até sempre! Um beijo do teu teofilo.
24 dezembro, 2008
23 dezembro, 2008
22 dezembro, 2008
Já temos Japão no Porto
Via JPN, descobri que já temos a opção de comprar produtos japoneses cá pelo burgo em loja de especialidade.
Fica na Rua do Rosário no nº 242.
Não conheço ainda, mas vou aparecer por lá.
Fica na Rua do Rosário no nº 242.
Não conheço ainda, mas vou aparecer por lá.
21 dezembro, 2008
20 dezembro, 2008
Coitado do JPP
O homem anda mesmo baralhado, deve ser dos desgostos que a MFL e o seu grupo lha dão a cada passo.
Este último post no ABRUPTO é bem um sinal de desnorte!
Começa ele por dizer no primeiro parágrafo que, é tão interessante como pedagógico ver o tratamento de certa imprensa no que diz respeito às divisões do PS e do PSD. É mais um sinal de uma regra não escrita de subserviência ao establishment e de serviço ao poder socialista para logo a seguir se focar no que certa imprensa diz de Alegre, como se a crítica a Manuel Alegre fosse exclusiva da imprensa afecta ao PS!
Depois reclama que essa imprensa - não se sabe ainda qual será - dá destaque à oposição interna (do PSD, claro) e que qualquer banalidade é promovida a pensamento profundo e qualquer suspiro, ainda que venha da gente mais inqualificada, obscura ou suspeita é transformado num vendaval político.
E continua o desabafo, afirmando que quando não há notícias inventa-se qualquer intriga como faz o Diário de Notícias, uma espécie de órgão não oficial da candidatura permanente de Pedro Passos Coelho.
Remata com isto - A razão é a mesma da fúria contra Alegre: preservar o poder do PS, seja porque se teme que Sócrates não venha a ter o resultado desejado, seja porque se teme que Manuela Ferreira Leite venha a ter o resultado desejado.
A acreditar no que diz, O Primeiro de Janeiro, o Jornal de Notícias, o Público, O Correio da Manhã, o Portugal Diário, o Expresso e outros que tais devem ser todos afectos ao PS, já que pelos vistos o Diário de Notícias é afecto ao PSD, mas não ao da Drª Manuela Ferreira Leite.
Como por vezes a azia nos faz mal à visão (-vi;+ra).
Este último post no ABRUPTO é bem um sinal de desnorte!
Começa ele por dizer no primeiro parágrafo que, é tão interessante como pedagógico ver o tratamento de certa imprensa no que diz respeito às divisões do PS e do PSD. É mais um sinal de uma regra não escrita de subserviência ao establishment e de serviço ao poder socialista para logo a seguir se focar no que certa imprensa diz de Alegre, como se a crítica a Manuel Alegre fosse exclusiva da imprensa afecta ao PS!
Depois reclama que essa imprensa - não se sabe ainda qual será - dá destaque à oposição interna (do PSD, claro) e que qualquer banalidade é promovida a pensamento profundo e qualquer suspiro, ainda que venha da gente mais inqualificada, obscura ou suspeita é transformado num vendaval político.
E continua o desabafo, afirmando que quando não há notícias inventa-se qualquer intriga como faz o Diário de Notícias, uma espécie de órgão não oficial da candidatura permanente de Pedro Passos Coelho.
Remata com isto - A razão é a mesma da fúria contra Alegre: preservar o poder do PS, seja porque se teme que Sócrates não venha a ter o resultado desejado, seja porque se teme que Manuela Ferreira Leite venha a ter o resultado desejado.
A acreditar no que diz, O Primeiro de Janeiro, o Jornal de Notícias, o Público, O Correio da Manhã, o Portugal Diário, o Expresso e outros que tais devem ser todos afectos ao PS, já que pelos vistos o Diário de Notícias é afecto ao PSD, mas não ao da Drª Manuela Ferreira Leite.
Como por vezes a azia nos faz mal à visão (-vi;+ra).
19 dezembro, 2008
Citações (XXV)
Há três espécies de mentiras: as mentiras, as mentiras sagradas e as estatísticas
Mark Twain
Mark Twain
Sobre o Bolhão
Tirada do Renovar o Porto, esta entrevista do Arqº Joaquim Massena.
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Obras no Metro
Segundo o JN de hoje, há obras em várias estações do Metro para reparar defeitos!
Então as obras não eram acompanhadas por fiscais competentes?
Então os materiais utilizados não foram testados antes da sua aplicação?
Como é que a anterior administração do metro do Porto, justifica estas obras?
Onde está a competência, o rigor e o cuidado na utilização de dinheiros públicos?
Então as obras não eram acompanhadas por fiscais competentes?
Então os materiais utilizados não foram testados antes da sua aplicação?
Como é que a anterior administração do metro do Porto, justifica estas obras?
Onde está a competência, o rigor e o cuidado na utilização de dinheiros públicos?
18 dezembro, 2008
Citações (XXIV)
Não dês a ninguém aquilo que te peça, mas aquilo que achas que necessita; e suporta logo a ingratidão
Unamuno
Onde pára a solidariedade?
Do JPN tiro esta notícia e confirmo, mais uma vez, o que todos vamos vendo um pouco por todo o lado.
Há cada vez mais bocas com fome, mas cada vez menos quem dê.
Se por um lado é compreensível que exista uma diminuição das empresas doadoras, pois a crise a todos afecta, não é menos estranho, que cada vez menos se vislumbre uma réstea de caridade dos novos-ricos que surgem um pouco por todo o lado.
Lembro-me ainda que, antes do 25 de Abril, existiam as chamadas consoadas dos pobres onde aqueles que mais tinham ofereciam aos mais precisavam. Hoje esse tipo de caridade quase desapareceu, e são os já carenciados e a classe média, que acodem aos novos pobres pois já vão sentindo na pele as dificuldades do dia-a-dia.
A solidariedade, parece ser palavra desconhecida no léxico dos que mais se atafulham de supérfluas riquezas, quiçá fruto de meninices esfomeadas.
Por outro lado, as Igrejas, apesar das suas muito boas obras, passam também um pouco ao lado dessa pobreza que tarda em ser reconhecida, mas que vai surgindo, como cogumelos, um pouco por todo o lado, mais a Norte do que a Sul.
Será bom que o governo esteja atento a este fenómeno, e que o PR não se fique apenas por intervenções de circunstância.
É urgente intervir com medidas de apoio social, e eu cá por mim continuo com o velhinho slogan:
Os ricos que paguem a crise!
Há cada vez mais bocas com fome, mas cada vez menos quem dê.
Se por um lado é compreensível que exista uma diminuição das empresas doadoras, pois a crise a todos afecta, não é menos estranho, que cada vez menos se vislumbre uma réstea de caridade dos novos-ricos que surgem um pouco por todo o lado.
Lembro-me ainda que, antes do 25 de Abril, existiam as chamadas consoadas dos pobres onde aqueles que mais tinham ofereciam aos mais precisavam. Hoje esse tipo de caridade quase desapareceu, e são os já carenciados e a classe média, que acodem aos novos pobres pois já vão sentindo na pele as dificuldades do dia-a-dia.
A solidariedade, parece ser palavra desconhecida no léxico dos que mais se atafulham de supérfluas riquezas, quiçá fruto de meninices esfomeadas.
Por outro lado, as Igrejas, apesar das suas muito boas obras, passam também um pouco ao lado dessa pobreza que tarda em ser reconhecida, mas que vai surgindo, como cogumelos, um pouco por todo o lado, mais a Norte do que a Sul.
Será bom que o governo esteja atento a este fenómeno, e que o PR não se fique apenas por intervenções de circunstância.
É urgente intervir com medidas de apoio social, e eu cá por mim continuo com o velhinho slogan:
Os ricos que paguem a crise!
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17 dezembro, 2008
Citações (XXIII)
O poder de observação aguda é comumente chamado de cinismo pelas pessoas que não o possuem
Bernard Shaw
Bernard Shaw
16 dezembro, 2008
Citações (XXII)
As circunstâncias ordinariamente nos dominam, poucas vezes nos obedecem
Marquês de Maricá
Marquês de Maricá
Confusão
A reconfiguração da esquerda portuguesa não se fará sem o concurso de eleitores, simpatizantes e militantes do Partido Socialista. Manuel Alegre dixit.
Se Alegre ameaça sair do PS, para reconfigurar a esquerda, como é que o vai fazer com militantes do Partido Socialista?
Será que vai propor aos militantes do PS para votarem BE?!
Será que vai formar um novo partido, e pedir aos militantes do PS, para votar nesse mesmo partido, não estando nele filiados, uma vez que a Lei não permite que um cidadão esteja filiado em mais do que um partido simultâneamente, ou pretende que eles abandonem o PS, não tendo então lógica o que acabou de dizer!
A esquerda, por outro lado, precisará de se reconfigurar para alterar as suas políticas?
Não será antes o sistema político que deverá ser reconfigurado, para permitir que à política possa chegar um maior número de jovens que tenham vontade para encetar a mudança?
Onde está a juventude política deste País?
Porque não dá Alegre, e muitos outros, lugar aos que, virgens de vícios e mordomias, o queiram fazer, e parece pretender, ainda, agarrar-se a um poder que, de facto, usufrui, mas que nunca na realidade utilizou na sua plenitude.
E já agora, o que pensa Alegre sobre como se deverá construir o futuro deste País?
Com a idade que tem, já deveria ter a solução na ponta da língua.
Se Alegre ameaça sair do PS, para reconfigurar a esquerda, como é que o vai fazer com militantes do Partido Socialista?
Será que vai propor aos militantes do PS para votarem BE?!
Será que vai formar um novo partido, e pedir aos militantes do PS, para votar nesse mesmo partido, não estando nele filiados, uma vez que a Lei não permite que um cidadão esteja filiado em mais do que um partido simultâneamente, ou pretende que eles abandonem o PS, não tendo então lógica o que acabou de dizer!
A esquerda, por outro lado, precisará de se reconfigurar para alterar as suas políticas?
Não será antes o sistema político que deverá ser reconfigurado, para permitir que à política possa chegar um maior número de jovens que tenham vontade para encetar a mudança?
Onde está a juventude política deste País?
Porque não dá Alegre, e muitos outros, lugar aos que, virgens de vícios e mordomias, o queiram fazer, e parece pretender, ainda, agarrar-se a um poder que, de facto, usufrui, mas que nunca na realidade utilizou na sua plenitude.
E já agora, o que pensa Alegre sobre como se deverá construir o futuro deste País?
Com a idade que tem, já deveria ter a solução na ponta da língua.
Lembraram-me a tempo
Do mastiga e deita fora veio esta lembrança. E eu ía esquecendo. Saravá!
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Universidade cresce no Porto
A Católica aí está, a criar mais um desenvolvimento no seu campus.
Financiamento de Américo Amorim
Católica inaugura edifício de apoio à investigação
O edifício vem reajustar as instalações no Campus da Foz, em função das implicações resultantes do processo de Bolonha.
O Centro Regional do Porto da Universidade Católica inaugura hoje o edifício «Américo Amorim» destinado ao apoio à investigação e aos docentes e à formação de executivos da Escola de Gestão Empresarial.
As novas instalações representam um investimento de cerca de três milhões de euros, financiados em parte pelo empresário Américo Amorim.
Segundo fonte da Universidade Católica do Porto, o edifício vem reajustar as instalações disponíveis no Campus da Foz, em função das implicações resultantes das alterações recentes no contexto onde actua, designadamente a implementação do processo de Bolonha, o aumento da oferta de cursos e o reforço da aposta numa formação de qualidade e ao nível da investigação.
As novas instalações contemplam salas de aula, anfiteatros, gabinetes de docentes e zonas de trabalho para centros de investigação. Contam ainda com um bar panorâmico em todo o último piso.
A cerimónia de inauguração vai contar com o Reitor da Universidade Católica Portuguesa, Manuel Braga da Cruz, do presidente do Centro Regional do Porto, Joaquim Azevedo, do bispo católico do Porto, D. Manuel Clemente, do representante do Programa Operacional Ciência Inovação, Sousa Soares, e do empresário Américo Amorim.
Universidade Católica. As novas instalações no Porto representam um investimento de cerca de três milhões de euros
in, O Primeiro de Janeiro de hoje
Católica inaugura edifício de apoio à investigação
O edifício vem reajustar as instalações no Campus da Foz, em função das implicações resultantes do processo de Bolonha.
O Centro Regional do Porto da Universidade Católica inaugura hoje o edifício «Américo Amorim» destinado ao apoio à investigação e aos docentes e à formação de executivos da Escola de Gestão Empresarial.
As novas instalações representam um investimento de cerca de três milhões de euros, financiados em parte pelo empresário Américo Amorim.
Segundo fonte da Universidade Católica do Porto, o edifício vem reajustar as instalações disponíveis no Campus da Foz, em função das implicações resultantes das alterações recentes no contexto onde actua, designadamente a implementação do processo de Bolonha, o aumento da oferta de cursos e o reforço da aposta numa formação de qualidade e ao nível da investigação.
As novas instalações contemplam salas de aula, anfiteatros, gabinetes de docentes e zonas de trabalho para centros de investigação. Contam ainda com um bar panorâmico em todo o último piso.
A cerimónia de inauguração vai contar com o Reitor da Universidade Católica Portuguesa, Manuel Braga da Cruz, do presidente do Centro Regional do Porto, Joaquim Azevedo, do bispo católico do Porto, D. Manuel Clemente, do representante do Programa Operacional Ciência Inovação, Sousa Soares, e do empresário Américo Amorim.
Universidade Católica. As novas instalações no Porto representam um investimento de cerca de três milhões de euros
in, O Primeiro de Janeiro de hoje
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15 dezembro, 2008
Citações (XXI)
O poeta pode contar ou cantar as coisas, não como foram mas como deviam ser; e o historiador há-de escrevê-las, não como deviam ser e sim como foram, sem acrescentar ou tirar nada à verdade
Miguel Cervantes
Já começou o Bumba-meu-boi
O JPP já começa a cansar-se de apoiar este novo PSD, conforme se pode ler no ABRUPTO, e o PS leva por contacto.
Não é nada que não me tivesse passado pela cabeça, logo de início.
Não é nada que não me tivesse passado pela cabeça, logo de início.
S. Bento
Alertado por um apontador n' A Baixa do Porto fui ler a notícia no Publico de hoje.
E concluí que afinal parece que o projecto para S. Bento ainda não passou da fase de estudos, conforme diz um tal Carrasquinho de Freitas, do CA da Invesfer, quando questionado sobre o assunto, no entanto no site não conseguimos encontrar nada relativo a S.Bento!
Estranho, que os ditos estudos, que, pelos vistos, não são mais do que simples ideias (mas que grande confusão!), ainda não têm o consenso da CMP e do IGESPAR!
Muito mais estranho, é que já tenham sido objecto de notícia por parte de dois orgãos de comunicação social de grande importância na cidade, pois como se sabe, as ideias não costumam andar por aí nas bocas do mundo se não existir algo mais que as torne exequíveis, e que o Igespar também já se tenha pronunciado quanto à volumetria que apresentaria uma carga excessiva!
Não sendo arquitecto, nem operador na área, começo a sentir que a mão invísivel do mercado anda por aí, silenciosamente, apenas com ideias, mas que já conta com a oposição de algumas entidades de respeito.
Parece-me que, mais uma vez, o gato está escondido mas com o rabo de fora.
Vamos acompanhando a novela e ver no que dá.
E concluí que afinal parece que o projecto para S. Bento ainda não passou da fase de estudos, conforme diz um tal Carrasquinho de Freitas, do CA da Invesfer, quando questionado sobre o assunto, no entanto no site não conseguimos encontrar nada relativo a S.Bento!
Estranho, que os ditos estudos, que, pelos vistos, não são mais do que simples ideias (mas que grande confusão!), ainda não têm o consenso da CMP e do IGESPAR!
Muito mais estranho, é que já tenham sido objecto de notícia por parte de dois orgãos de comunicação social de grande importância na cidade, pois como se sabe, as ideias não costumam andar por aí nas bocas do mundo se não existir algo mais que as torne exequíveis, e que o Igespar também já se tenha pronunciado quanto à volumetria que apresentaria uma carga excessiva!
Não sendo arquitecto, nem operador na área, começo a sentir que a mão invísivel do mercado anda por aí, silenciosamente, apenas com ideias, mas que já conta com a oposição de algumas entidades de respeito.
Parece-me que, mais uma vez, o gato está escondido mas com o rabo de fora.
Vamos acompanhando a novela e ver no que dá.
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14 dezembro, 2008
Afinal quem vai tratar do Bolhão...
é o governo!!!
No site da Câmara Rui Rio, Presidente da dita, é que o diz! E vai dizendo que vai custar alguma coisa à autarquia!
Claro que vai. O Bolhão vai para as mãos do governo, e será só isso?
Afinal não são só os bancos a recorrerem ao governo que é mau e nos desgosta a todos, até os seus críticos lá vão, com a chapeleta na mão, pedir esmola.
Depois será que vão morder a mão de quem os alimenta?
No site da Câmara Rui Rio, Presidente da dita, é que o diz! E vai dizendo que vai custar alguma coisa à autarquia!
Claro que vai. O Bolhão vai para as mãos do governo, e será só isso?
Afinal não são só os bancos a recorrerem ao governo que é mau e nos desgosta a todos, até os seus críticos lá vão, com a chapeleta na mão, pedir esmola.
Depois será que vão morder a mão de quem os alimenta?
Manoel de Oliveira
Rui Rio quis entregar as chaves da cidade e Manoel disse que não queria as chaves, apenas respeito!
Claro que a Câmara comenta mal
Se os portugueses fossem todos desta têmpera, talvez isto por cá andasse melhor.
Claro que a Câmara comenta mal
Se os portugueses fossem todos desta têmpera, talvez isto por cá andasse melhor.
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13 dezembro, 2008
Citações (XIX)
Todo o discurso deve ser construído como uma criatura viva, dotado por assim dizer do seu próprio corpo; não lhe podem faltar nem pés nem cabeça; tem de dispor de um meio e de extremidades compostas de modo tal que sejam compatíveis uns com os outros e com a obra como um todo
Sócrates
Sócrates
O delírio
JPP, como não vê que a sua escolha para cabeça do PSD tenha sido engraçada, nem que esteja a cair em graça, entra numa espécie de espiral infinita, como se pode ler aqui, em que procura encontrar justificação para as vítimas que o BPN vai deixando pelo caminho, e a curiosa posição do sr. Presidente da República sobre um dos seus intervenientes.
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12 dezembro, 2008
Citações (XVIII)
Democracia é a arte de, da gaiola dos macacos, gerir o circo
Henry Louis Mencken
Henry Louis Mencken
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Ufa!
Parece que foi desta. Consegui!
Já não preciso de comprar mais nada para o Natal.
Só falta a minha prenda, mas essa ainda não decidi o que vou oferecer-me.
Já não preciso de comprar mais nada para o Natal.
Só falta a minha prenda, mas essa ainda não decidi o que vou oferecer-me.
O Natal tem destas coisas
Reencontros. Hoje, à mesa dum restaurante pessoas que se estimam e que de estarem tão perto a vida faz que pareça estarem longe.
Foi bom! Temos de repetir mais vezes.
Foi bom! Temos de repetir mais vezes.
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Mercado do Bolhão
N'A Baixa do Porto, este texto que nos informa sobre o andamento da luta pelo Bolhão.
Todos não somos demais.
Todos não somos demais.
11 dezembro, 2008
Citações (XVII)
Um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade; um optimista vê uma oportunidade em cada dificuldade
Winston Churchill
Longos dias têm cem anos
Ao ir buscar a Agustina Bessa-Luís o título do seu livro sobre dois vultos enormes da pintura, fi-lo no intuito de homenagear um portuense ilustre que perfaz hoje o 100º aniversário.
Esse homem, que bem poderia ter levado uma vida fútil e isenta de trabalhos, preferiu enveredar por uma das menos rendosas profissões deste País - realizador de cinema.
O primeiro filme dele que tive o privilégio de ver, foi o Aniki-Bobó, título que veio e uma lenga-lenga que a canalhada - era assim que nos chamavam - entoava para jogar ao 'apanha' ou 'agarra', que na minha juventude ainda ecoava frequentemente, nas ruas praças e vielas da cidade que o viu nascer.
Esse homem, que bem poderia ter levado uma vida fútil e isenta de trabalhos, preferiu enveredar por uma das menos rendosas profissões deste País - realizador de cinema.
O primeiro filme dele que tive o privilégio de ver, foi o Aniki-Bobó, título que veio e uma lenga-lenga que a canalhada - era assim que nos chamavam - entoava para jogar ao 'apanha' ou 'agarra', que na minha juventude ainda ecoava frequentemente, nas ruas praças e vielas da cidade que o viu nascer.
Aniki-bébé
Aniki-bóbó
Passarinho Tótó
Berimbau
Cavaquinho
Salomão
Sacristão
Tu és Polícia
Tu és Ladrão
Eu não quero ser Ladrão
Berimbau-tau-tau
Tenho medo da Prisão
Aniki-bébé
Aniki-bóbó
Passarinho Tótó
Berimbau
Cavaquinho
Salomão
Sacristão
Tu és Polícia
Eu sou Ladrão
Aniki-bóbó
Passarinho Tótó
Berimbau
Cavaquinho
Salomão
Sacristão
Tu és Polícia
Tu és Ladrão
Eu não quero ser Ladrão
Berimbau-tau-tau
Tenho medo da Prisão
Aniki-bébé
Aniki-bóbó
Passarinho Tótó
Berimbau
Cavaquinho
Salomão
Sacristão
Tu és Polícia
Eu sou Ladrão
Na altura, quer a critica quer o público, não lhe deram grande importância, do mesmo modo que o fizeram no seu primeiro filme, Douro - Faina Fluvial, a que logo se seguiu outro, Estátuas de Lisboa.
Seis anos volvidos dá-nos mais dois documentários - Miramar, Praia das Rosas e Já se fabricam automóveis em Portugal. Este último um documentário a rever pelos industriais do Norte para poderem aprender o que é a vontade e criatividade nacionais.
E lá continua a filmar, Famalicão (1940), a que se segue o já falado Aniki-Bóbó.
O Pintor e a Cidade (1956) chega-nos 14 anos depois, tempo necessário para sarar as feridas provocadas pela crítica e pelo público, que nunca mais se reconciliou com o autor.
A Caça, surge em 1963, e é considerada em Toulon a melhor curta metragem em exibição, e vem também por acréscimo nova longa metragem O Acto da Primavera, fantasia etnográfica
Mais dois documentários, estreados em 1965 e 1966 - As pinturas do meu irmão Júlio e O Pão (feito em 1959).
Novo interregno e dá-nos O Passado e o Presente, que lhe traz alguns prémios, o reconhecimento e a polémica.
A partir daqui o autor parte para Benilde, ou a Virgem Mãe, Amor de Perdição e Francisca.
O reconhecimento aumenta internacionalmente, enquanto portas adentro se vai impondo devagar.
Segue-se o Sapato de Cetim que é galardoado com o Leão D'Ouro.
A partir daqui e até 2007 os filmes sucedem-se em catadupas à média de um por ano, como se o artista tivesse pressa em recuperar o tempo há muito perdido.
Seis anos volvidos dá-nos mais dois documentários - Miramar, Praia das Rosas e Já se fabricam automóveis em Portugal. Este último um documentário a rever pelos industriais do Norte para poderem aprender o que é a vontade e criatividade nacionais.
E lá continua a filmar, Famalicão (1940), a que se segue o já falado Aniki-Bóbó.
O Pintor e a Cidade (1956) chega-nos 14 anos depois, tempo necessário para sarar as feridas provocadas pela crítica e pelo público, que nunca mais se reconciliou com o autor.
A Caça, surge em 1963, e é considerada em Toulon a melhor curta metragem em exibição, e vem também por acréscimo nova longa metragem O Acto da Primavera, fantasia etnográfica
Mais dois documentários, estreados em 1965 e 1966 - As pinturas do meu irmão Júlio e O Pão (feito em 1959).
Novo interregno e dá-nos O Passado e o Presente, que lhe traz alguns prémios, o reconhecimento e a polémica.
A partir daqui o autor parte para Benilde, ou a Virgem Mãe, Amor de Perdição e Francisca.
O reconhecimento aumenta internacionalmente, enquanto portas adentro se vai impondo devagar.
Segue-se o Sapato de Cetim que é galardoado com o Leão D'Ouro.
A partir daqui e até 2007 os filmes sucedem-se em catadupas à média de um por ano, como se o artista tivesse pressa em recuperar o tempo há muito perdido.
Fastidioso será enumerar os muitos filmes e galardões recebidos, pois outras fontes os terão com melhor apresentação, resta-me pois ficar à espera do Singularidades de uma rapariga loura, e agradecer tudo aquilo que nos deu.
Parabéns, Manoel de Oliveira, que conte muitos.
Parabéns, Manoel de Oliveira, que conte muitos.
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10 dezembro, 2008
Estatísticas
Gosto bastante de estatísticas, mas quando vejo por aí alguns papagaios a falar de percentagens e números como se falassem de estatísticas dá-me quase sempre uma enorme vontade de rir.
Vem isto a propósito de um escrito produzido no ABRUPTO, onde num texto pseudo-científico, um senhor se põe a comparar coisas interessantes, com base em percentagens e períodos que nada transmitem, a não ser a ideia de que tudo vai pior cá por casa, e que lá pela estranja se nada em prosperidade.
O salário mínimo na Hungria é de 370,00 €, na Polónia ronda os 300,00 €, na Eslováquia pouco mais de 217,00 € e na República Checa pouco ultrapassa os 200,00€, será por isso que as suas exportações crescem?
São estes os salários que se querem praticar em Portugal?
As taxas de emprego são de, respectivamente 57,3 %, 54,5 %, 59,4 % e 65,3 % enquanto nós por cá andamos nos 67,9 %. (valores 2006).
Mas voltando às estatísticas, e saindo do princípio de que quando eu como duas galinhas e o meu vizinho nenhuma, cada um come em média uma galinha - ou seja enquanto um engorda o outro morre de fome, mas estatisticamente são equivalentes - porque é que não se comparam realidades fáceis de comparar.
Porque é que não se criticam a assimetrias regionais, ou nos fossos salariais dentro do próprio país, ou nos custos da energia, ou da água, ou na idade média dos automóveis por família?
Claro, que é melhor a comparação com o vizinho do lado, ou com o período anterior, pois não são situações comparáveis, mas quando os números dão jeito, porque não usá-los.
Vamos mas é olhar para o que podemos fazer por nós e gastar menos, e voltar aos antigos 'slogans' - os ricos que paguem a crise. Ou não deverá ser assim?
Vem isto a propósito de um escrito produzido no ABRUPTO, onde num texto pseudo-científico, um senhor se põe a comparar coisas interessantes, com base em percentagens e períodos que nada transmitem, a não ser a ideia de que tudo vai pior cá por casa, e que lá pela estranja se nada em prosperidade.
O salário mínimo na Hungria é de 370,00 €, na Polónia ronda os 300,00 €, na Eslováquia pouco mais de 217,00 € e na República Checa pouco ultrapassa os 200,00€, será por isso que as suas exportações crescem?
São estes os salários que se querem praticar em Portugal?
As taxas de emprego são de, respectivamente 57,3 %, 54,5 %, 59,4 % e 65,3 % enquanto nós por cá andamos nos 67,9 %. (valores 2006).
Mas voltando às estatísticas, e saindo do princípio de que quando eu como duas galinhas e o meu vizinho nenhuma, cada um come em média uma galinha - ou seja enquanto um engorda o outro morre de fome, mas estatisticamente são equivalentes - porque é que não se comparam realidades fáceis de comparar.
Porque é que não se criticam a assimetrias regionais, ou nos fossos salariais dentro do próprio país, ou nos custos da energia, ou da água, ou na idade média dos automóveis por família?
Claro, que é melhor a comparação com o vizinho do lado, ou com o período anterior, pois não são situações comparáveis, mas quando os números dão jeito, porque não usá-los.
Vamos mas é olhar para o que podemos fazer por nós e gastar menos, e voltar aos antigos 'slogans' - os ricos que paguem a crise. Ou não deverá ser assim?
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Fui
Dizem-me que a crise está aí!
Onde?
Cada vez há mais gente a comprar e mais gente a vender, os produtos é que nem sempre são acessíveis (nem a variedade é grande), pois com este frio, em vez de baixarem de preço - como a temperatura - não deixam de subir, o que faz com que as vontades colidam com a carteira ,e vai daí perdemos mais tempo e trazemos menos coisas.
Vamos lá a ver se com novo esforço acabo por arranjar a quiquilharia toda.
Onde?
Cada vez há mais gente a comprar e mais gente a vender, os produtos é que nem sempre são acessíveis (nem a variedade é grande), pois com este frio, em vez de baixarem de preço - como a temperatura - não deixam de subir, o que faz com que as vontades colidam com a carteira ,e vai daí perdemos mais tempo e trazemos menos coisas.
Vamos lá a ver se com novo esforço acabo por arranjar a quiquilharia toda.
09 dezembro, 2008
Hoje vou às compras
E espero comprar tudo o que preciso, pois não gosto de andar nestes dias às compras, em que tudo é caro, ou está esgotado, em que a atenção é pouca porque a clientela é muita, em que há mais parra do que uva, corremos o risco de comprar o que não gostamos, enfim... porque fui burro em não ter ido mais cedo.
08 dezembro, 2008
Citações (XIV)
A democracia surgiu quando, devido ao facto de que todos são iguais em certo sentido, se acreditou que todos fossem absolutamente iguais entre si
Aristóteles
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Aplauso
Para este texto do Pedro Lessa n'A Baixa do Porto.
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07 dezembro, 2008
Sobre o mau gosto!
Lido na Controversa Maresia.
Não sei como há quem goste deste tipo de programas, mas que é sinal de grave falta de educação e sentido estético, não haverá dúvida quanto a isso.
Não posso entender como é que a luta pelas audiências passa pelo deserto de ideias e pela falta de humanidade, seja de quem exibe, seja dos que enviam o material para ser visto.
A SIC, pelos vistos suporta bem o mal dos outros, ao ponto de fazer dele espectáculo.
Não sei como há quem goste deste tipo de programas, mas que é sinal de grave falta de educação e sentido estético, não haverá dúvida quanto a isso.
Não posso entender como é que a luta pelas audiências passa pelo deserto de ideias e pela falta de humanidade, seja de quem exibe, seja dos que enviam o material para ser visto.
A SIC, pelos vistos suporta bem o mal dos outros, ao ponto de fazer dele espectáculo.
Citações (XIII)
Um dos grandes segredos da sabedoria económica é saber aquilo que se não sabe
John Galbraith
John Galbraith
Domingo
Acordo.
Como habitualmente, tenho o meu chá à espera para me livrar dos sonhos da noite e me atirar para os duros braços da realidade.
Uma vista de olhos pelos jornais, uma primeira passagem pelos blogs de referência e a conclusão definitiva - nada de novo na frente ocidental.
Como habitualmente, tenho o meu chá à espera para me livrar dos sonhos da noite e me atirar para os duros braços da realidade.
Uma vista de olhos pelos jornais, uma primeira passagem pelos blogs de referência e a conclusão definitiva - nada de novo na frente ocidental.
06 dezembro, 2008
Educação
Sobre a educação e graças ao Câmara Corporativa cheguei aqui e aqui
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Notícias tristes
Lampreia deixou de se reproduzir no rio Douro
segundo notícia do Diário Digital lida na A Baixa do Porto.
A lampreia ainda não acabou, mas por este andar é mais uma espécie a abater, pelo menos, neste Douro que nos banha, só espero que alguém dê por ela e faça alguma coisa.
Depois querem que o turismo prospere, quando começam por matar uma das peças do roteiro gastronómico da região,
Estão a ouvir? ó câmaras do Porto, Gaia, Gondomar, Paredes e Penafiel.
segundo notícia do Diário Digital lida na A Baixa do Porto.
A lampreia ainda não acabou, mas por este andar é mais uma espécie a abater, pelo menos, neste Douro que nos banha, só espero que alguém dê por ela e faça alguma coisa.
Depois querem que o turismo prospere, quando começam por matar uma das peças do roteiro gastronómico da região,
Estão a ouvir? ó câmaras do Porto, Gaia, Gondomar, Paredes e Penafiel.
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Porque hoje é Sábado
I
Hoje é sábado, amanhã é domingo
A vida vem em ondas, como o mar
Os bondes andam em cima dos trilhos
E Nosso Senhor Jesus Cristo morreu na cruz para nos salvar.
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Não há nada como o tempo para passar
Foi muita bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo
Mas por via das dúvidas livrai-nos meu Deus de todo mal.
Hoje é sábado, amanhã é domingo
Amanhã não gosta de ver ninguém bem
Hoje é que é o dia do presente
O dia é sábado.
Impossível fugir a essa dura realidade
Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios
Todos os namorados estão de mãos entrelaçadas
Todos os maridos estão funcionando regularmente
Todas as mulheres estão atentas
Porque hoje é sábado.
II
Neste momento há um casamento
Porque hoje é sábado
Hoje há um divórcio e um violamento
Porque hoje é sábado
Há um rico que se mata
Porque hoje é sábado
Há um incesto e uma regata
Porque hoje é sábado
Há um espetáculo de gala
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que apanha e cala
Porque hoje é sábado
Há um renovar-se de esperanças
Porque hoje é sábado
Há uma profunda discordância
Porque hoje é sábado
Há um sedutor que tomba morto
Porque hoje é sábado
Há um grande espírito-de-porco
Porque hoje é sábado
Há uma mulher que vira homem
Porque hoje é sábado
Há criançinhas que não comem
Porque hoje é sábado
Há um piquenique de políticos
Porque hoje é sábado
Há um grande acréscimo de sífilis
Porque hoje é sábado
Há um ariano e uma mulata
Porque hoje é sábado
Há uma tensão inusitada
Porque hoje é sábado
Há adolescências seminuas
Porque hoje é sábado
Há um vampiro pelas ruas
Porque hoje é sábado
Há um grande aumento no consumo
Porque hoje é sábado
Há um noivo louco de ciúmes
Porque hoje é sábado
Há um garden-party na cadeia
Porque hoje é sábado
Há uma impassível lua cheia
Porque hoje é sábado
Há damas de todas as classes
Porque hoje é sábado
Umas difíceis, outras fáceis
Porque hoje é sábado
Há um beber e um dar sem conta
Porque hoje é sábado
Há uma infeliz que vai de tonta
Porque hoje é sábado
Há um padre passeando à paisana
Porque hoje é sábado
Há um frenesi de dar banana
Porque hoje é sábado
Há a sensação angustiante
Porque hoje é sábado
De uma mulher dentro de um homem
Porque hoje é sábado
Há uma comemoração fantástica
Porque hoje é sábado
Da primeira cirurgia plástica
Porque hoje é sábado
E dando os trâmites por findos
Porque hoje é sábado
Há a perspectiva do domingo
Porque hoje é sábado
III
Por todas essas razões deverias ter sido riscado do Livro das Origens,
ó Sexto Dia da Criação.
De fato, depois da Ouverture do Fiat e da divisão de luzes e trevas
E depois, da separação das águas, e depois, da fecundação da terra
E depois, da gênese dos peixes e das aves e dos animais da terra
Melhor fora que o Senhor das Esferas tivesse descansado.
Na verdade, o homem não era necessário
Nem tu, mulher, ser vegetal, dona do abismo, que queres como
as plantas, imovelmente e nunca saciada
Tu que carregas no meio de ti o vórtice supremo da paixão.
Mal procedeu o Senhor em não descansar durante os dois últimos dias
Trinta séculos lutou a humanidade pela semana inglesa
Descansasse o Senhor e simplesmente não existiríamos
Seríamos talvez pólos infinitamente pequenos de partículas cósmicas
em queda invisível na
terra.
Não viveríamos da degola dos animais e da asfixia dos peixes
Não seríamos paridos em dor nem suaríamos o pão nosso de cada dia
Não sofreríamos males de amor nem desejaríamos a mulher do próximo
Não teríamos escola, serviço militar, casamento civil, imposto sobre a renda
e missa de
sétimo dia.
Seria a indizível beleza e harmonia do plano verde das terras e das
águas em núpcias
A paz e o poder maior das plantas e dos astros em colóquio
A pureza maior do instinto dos peixes, das aves e dos animais em [cópula.
Ao revés, precisamos ser lógicos, freqüentemente dogmáticos
Precisamos encarar o problema das colocações morais e estéticas
Ser sociais, cultivar hábitos, rir sem vontade e até praticar amor sem vontade
Tudo isso porque o Senhor cismou em não descansar no Sexto Dia e [sim no Sétimo
E para não ficar com as vastas mãos abanando
Resolveu fazer o homem à sua imagem e semelhança
Possivelmente, isto é, muito provavelmente
Porque era sábado.
in (O Dia da Criação, do grande Vinicius de Moraes)
05 dezembro, 2008
Citações (XII)
Os arrogantes são como os balões: basta uma picadela de sátira ou de dor para dar cabo deles
Madame de Staël
Madame de Staël
O serviço ferroviário
Muito se tem falado sobre o serviço ferroviário, principalmente sobre o TGV, e a escassez da rede ferroviária nacional, mas apontar os verdadeiros responsáveis,fica sempre no esquecimento.
Fazendo um pouco a resenha do que tem sido feito pelo serviço ferroviário nacional, constata-se o seguinte:
1 - Após 1974 e até 1983 - 9 anos - limitou-se a CP a tapar buracos, fazer greves, manter o periclitante serviço de transportes vendendo três vezes mais bilhetes do que lugares existiam nas composições - nomeadamente nas viagens Lisboa/Porto às Sextas-feiras e Sábados, e Porto/Lisboa aos Domingos e Segundas - até chegarem ao DL 63/83, que aprovava o saneamento financeiro da CP que se encontrava numa situação económica mais do que insolvente.
2. Andaram por lá, como Secretários de Estado dos Transportes e Comunicações, o Ferreira de Lima, na dependência de José Augusto Fernandes - Ministro do Equipamento Social e Ambiente, até Março de 1975.
3. Nesse mês, os transportes passam a ter direito a um ministério dirigido por Veiga de Oliveira, tendo como Secretário de Estado António Machado Rodrigues e Subsecretário de Estado o Eduardo Zuquete, onde se aguentam até Agosto do mesmo ano.
4. Agosto de 75 e surge novo ministro - Henrique de Oliveira e Sá - que se aguenta pouco mais de um mês!
5. Chegados a Setembro do mesmo ano, lá regressam o José Augusto Fernandes como ministro, tendo como secretário o repetente António Machado Rodrigues e um nóvel Subsecretário de Estado - Luís Cidade Moura.
6. Sete dias depois o Ministro já era o Walter Rosa, o secretário mantinha-se, mas o subsecretário esfuma-se, reaparecendo três semanas depois o Luís Cidade Moura na subsecretaria.
7. Em Janeiro de 76 desaparecem todos e o vazio mantêm-se durante uma semana, reaparecendo o José Augusto Fernandes como ministro, mantendo-se os mesmos senhores à frente respectivamente das Secretaria e Subsecretaria de Estado onde ficam até Julho de 1976.
Por esta amostra, poder-se-á calcular como deveria ser interessante gerir nestas confições.
Fazendo um pouco a resenha do que tem sido feito pelo serviço ferroviário nacional, constata-se o seguinte:
1 - Após 1974 e até 1983 - 9 anos - limitou-se a CP a tapar buracos, fazer greves, manter o periclitante serviço de transportes vendendo três vezes mais bilhetes do que lugares existiam nas composições - nomeadamente nas viagens Lisboa/Porto às Sextas-feiras e Sábados, e Porto/Lisboa aos Domingos e Segundas - até chegarem ao DL 63/83, que aprovava o saneamento financeiro da CP que se encontrava numa situação económica mais do que insolvente.
2. Andaram por lá, como Secretários de Estado dos Transportes e Comunicações, o Ferreira de Lima, na dependência de José Augusto Fernandes - Ministro do Equipamento Social e Ambiente, até Março de 1975.
3. Nesse mês, os transportes passam a ter direito a um ministério dirigido por Veiga de Oliveira, tendo como Secretário de Estado António Machado Rodrigues e Subsecretário de Estado o Eduardo Zuquete, onde se aguentam até Agosto do mesmo ano.
4. Agosto de 75 e surge novo ministro - Henrique de Oliveira e Sá - que se aguenta pouco mais de um mês!
5. Chegados a Setembro do mesmo ano, lá regressam o José Augusto Fernandes como ministro, tendo como secretário o repetente António Machado Rodrigues e um nóvel Subsecretário de Estado - Luís Cidade Moura.
6. Sete dias depois o Ministro já era o Walter Rosa, o secretário mantinha-se, mas o subsecretário esfuma-se, reaparecendo três semanas depois o Luís Cidade Moura na subsecretaria.
7. Em Janeiro de 76 desaparecem todos e o vazio mantêm-se durante uma semana, reaparecendo o José Augusto Fernandes como ministro, mantendo-se os mesmos senhores à frente respectivamente das Secretaria e Subsecretaria de Estado onde ficam até Julho de 1976.
Por esta amostra, poder-se-á calcular como deveria ser interessante gerir nestas confições.
(continua)
Peter Café Sport
Finalmente, vamos ter direito a beber um gin tónico decente sem termos de ir até aos Açores.
O Peter Café Sport vai abrir uma filial nesta cidade, na zona ribeirinha, conforme se pode ler aqui.
Ora seja muito bem-vindo.
O Peter Café Sport vai abrir uma filial nesta cidade, na zona ribeirinha, conforme se pode ler aqui.
Ora seja muito bem-vindo.
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04 dezembro, 2008
Citações (XI)
O objectivo do mentiroso é simplesmente o de agradar, de encantar, de dar prazer. É a base da sociedade civilizada
Oscar Wilde
Oscar Wilde
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#%*&=»#@''%[\
Deram-me um móvel da IKEA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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03 dezembro, 2008
Acordo ortográfico!!!!
Basta ouvir isto para entender...
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Já sei porque é que os professores estão em greve
Ex.mo(a) Sr.(a) Encarregado(a) de Educação
As escolas estão a viver um momento muito conturbado, em consequência das políticas educativas impostas pelo Ministério da Educação e pelo Governo, nomeadamente o processo de avaliação do desempenho docente.
Com efeito, estas políticas degradaram as condições de exercício da actividade docente e têm vindo a transformar as Escolas e o processo educativo num acto burocrático de tal forma complexo, que os professores passam a maior parte do tempo a preencher papéis e a realizar reuniões que não trazem quaisquer efeitos positivos sobre a qualidade da Educação ou sobre o seu desempenho profissional.
Bem pelo contrário! São inúmeros os professores que já pediram a reforma antecipada, assumindo os prejuízos financeiros dessa decisão, por força do esgotamento a que estão sujeitos e da impotência para se dedicarem àquilo de que mais gostam e que é a razão de ser da sua profissão: os alunos e o seu sucesso educativo!
No que diz respeito ao processo de avaliação do desempenho dos docentes, todos reconhecemos a sua importância para garantir uma Educação e uma Escola Pública de Qualidade. No entanto, consideramos que o modelo de avaliação imposto pelo ministério é inaplicável, injusto e perverso.
É um modelo que tem consumido muito do nosso tempo — tempo precioso para preparar as aulas e toda uma série de actividades que visam proporcionar a formação integral dos alunos e a melhoria das suas aprendizagens. Nada disto nos tem sido possível fazer! Não nos têm permitidoser professores!
Caro(a) Encarregado(a) de Educação
Foi por tudo isto que 120 mil docentes se manifestaram no dia 8 de Novembro em Lisboa
e que continuam envolvidos noutras lutas. Porque se sentem atingidos na sua dignidade profissional e humana, porque defendem os superiores interesses da Escola Pública, porque estão verdadeiramente empenhados na melhoria das aprendizagens dos alunos, os docentes estão dispostos a continuar a lutar, no intuito de reconquistarem o direito de voltarem a ser professores.
Gratos pela atenção dispensada, esperamos ter ao nosso lado aqueles a quem mais interessa quea Educação seja valorizada e não espezinhada: os Pais e Encarregados de Educação.
Os Professores e Educadores
Texto de desdobrável distribuído pela Plataforma Sindical de Professores
As escolas estão a viver um momento muito conturbado, em consequência das políticas educativas impostas pelo Ministério da Educação e pelo Governo, nomeadamente o processo de avaliação do desempenho docente.
Com efeito, estas políticas degradaram as condições de exercício da actividade docente e têm vindo a transformar as Escolas e o processo educativo num acto burocrático de tal forma complexo, que os professores passam a maior parte do tempo a preencher papéis e a realizar reuniões que não trazem quaisquer efeitos positivos sobre a qualidade da Educação ou sobre o seu desempenho profissional.
Bem pelo contrário! São inúmeros os professores que já pediram a reforma antecipada, assumindo os prejuízos financeiros dessa decisão, por força do esgotamento a que estão sujeitos e da impotência para se dedicarem àquilo de que mais gostam e que é a razão de ser da sua profissão: os alunos e o seu sucesso educativo!
No que diz respeito ao processo de avaliação do desempenho dos docentes, todos reconhecemos a sua importância para garantir uma Educação e uma Escola Pública de Qualidade. No entanto, consideramos que o modelo de avaliação imposto pelo ministério é inaplicável, injusto e perverso.
É um modelo que tem consumido muito do nosso tempo — tempo precioso para preparar as aulas e toda uma série de actividades que visam proporcionar a formação integral dos alunos e a melhoria das suas aprendizagens. Nada disto nos tem sido possível fazer! Não nos têm permitidoser professores!
Caro(a) Encarregado(a) de Educação
Foi por tudo isto que 120 mil docentes se manifestaram no dia 8 de Novembro em Lisboa
e que continuam envolvidos noutras lutas. Porque se sentem atingidos na sua dignidade profissional e humana, porque defendem os superiores interesses da Escola Pública, porque estão verdadeiramente empenhados na melhoria das aprendizagens dos alunos, os docentes estão dispostos a continuar a lutar, no intuito de reconquistarem o direito de voltarem a ser professores.
Gratos pela atenção dispensada, esperamos ter ao nosso lado aqueles a quem mais interessa quea Educação seja valorizada e não espezinhada: os Pais e Encarregados de Educação.
Os Professores e Educadores
Texto de desdobrável distribuído pela Plataforma Sindical de Professores
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02 dezembro, 2008
Notícia de última hora
EUA: Economia está oficialmente em recessão
Da RTP, via LUSA
Qu'a ganda surpresa, isto é que é uma notícia a sério!!!!!!
Da RTP, via LUSA
Qu'a ganda surpresa, isto é que é uma notícia a sério!!!!!!
Citações (IX - X)
Ontem esqueci-me, por isso, hoje vão duas.
Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro
Henry Thoreau
Porquê dar conhecimento das nossas opiniões? Amanhã, podemos ter outras
Paul Léautaud
Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro
Henry Thoreau
Porquê dar conhecimento das nossas opiniões? Amanhã, podemos ter outras
Paul Léautaud
01 dezembro, 2008
A língua portuguesa é mesmo difícil
Secretário-Geral do Partido, camarada Jerónimo de Sousa (que entendeu não votar na sua própria eleição) foi eleito por unânimidade.
in, PCP
in, PCP
Para além do chapéuzinho na unanimidade estar errado, o que me leva a crer que não foi nenhum professor a escrever este laudáre, será mais uma vez a unanimidade à moda do PCP, ou seja, se o Jerónimo não votou, a unanimidade foi de votos a favor, mas não de todos os que tinham direito a votar, pois ele absteve-se, não é verdade!
Assim se vê, a qualidade do PC.
Assim se vê, a qualidade do PC.
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