Ontem, só vi o início da amena cavaqueira entre o Coelho e o Jerónimo que, pelos vistos, não melhorou a seguir segundo vou lendo por aqui e por ali. Entretanto fiquei surpreendido quando o candidato do PSD em vez de responder às questões levantados pelo seu adversário de momento, em vez de responder como seria curial, começou um discurso onde atacou quem não estava presente e ainda por cima mostrou o seu desconhecimento sobre a língua portuguesa no que de mais básico tem.
Isto vem a propósito da sua justificação sobre o que tinha afirmado sobre as mexidas nas taxas marginais do IVA.
Taxas marginais, são as que se encontram nas margens, daí o nome. No caso das taxas, e uma vez que não é de um rio que estamos a falar, mas de uma tabela, as margens inferiores e superiores é que estão em questão, sendo respetivamente 6, 13 e 23 por cento no continente e 4, 9 e 16 nas regiões autónomas.
Vir dizer que as taxas marginais do IVA são as três é, para além de ser uma tentativa sonsa de enganar o menos letrado, uma mistificação grosseira equivalente a dizer que mexer nas taxas marginais do IRS seria mexer em todas as taxas de IRS.
Este Passos Coelho, para além de demagogo está também a tornar-se num parlapatão, o que não ajuda nada à seriedade que diz estar encerrada nas suas propostas.
Será esta a verdade de que o PSD fala?
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