Há sondagens para todos os gostos e de várias categorias, os jornais, as televisões e as rádios mais parecem superpermercados de sondagens do que agências informativas.
Numas ganha o PS, noutras o PSD, ums vezes o PSD+CDS têm uma maioria parlamentar, outras vezes já são precisos os três da vida airada para termos um governo estável.
Os comentadores e politólogos (raio de nome), vendem a banha da cobra para que foram fadados, derivada das suas simpatias partidárias. Os jornalistas, que parecem nascer como cogumelos, falam mais do que deixam falar e colocam as perguntas que alguém lhes manda colocar, como se de autómatos se tratassem.
Nos blogs nem se fala, copiando os respetivos líderes, o insulto fácil campeia desenfreado num matraquear sincopado tendente a inverter o destino que já está há muito traçado.
Alguns reformados de luxo saem das gavetas empoeiradas e voltam às luzes da ribalta debitando asneiras e metendo os pés pelas mãos na ânsia de mais um tachito ou no minimo uma comendazita a distribuir pelo senhor de Boliqueime.
A Europa olha para todo este circo e interroga-se se vale a pena gastar tempo com este tipo de gente, esquecendo porventura que não são eles os portugueses que vão sofrer na pele o desemprego, a precaridade, a falta de dinheiro para os bens tidos como essenciais, a continuação de uma vidinha miserável e uma incultura galopante.
Este país é um colosso, está tudo grosso, está tudo grosso!
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