É-me penoso falar deste senhor, pois é um dos meus vizinhos, nado e criado numa cidade que não escolhe quem lá nasce, do mesmo modo que não escolhemos a família em que nascemos.
Este coriáceo pedante, para além de ter participado, mais de uma vez, na governação deste País, onde não deixou marca de respeito (foi Secretário de Estado da Segurança Social e Secretário de Estado dos Retornados, respectivamente com o Mota Pinto e o Sá Carneiro), foi deputado de 75 a 78, não deixando nada de nota no Parlamento, e foi para o Parlamento Europeu em 1999 tendo-se arrastado por lá dez anos até 2009.
Dependurou-se em tetas várias como por exemplo na RTP2 (Director 1978), Imprensa Nacional Casa da Moeda (administrador entre 1979 e 1989) acumulando em 1988, a presidência da CE das Comemorações do Centenário de Fernando Pessoa e com a presidência da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, a Direcção da Revista Oceanos e a de comissário-geral de Portugal para a exposição Universal de Sevilha!!! Terminados esses cansativos cargos, que suponho tenham sido devidamente remunerados, foi para director do serviço das bibliotecas e de apoio à leitura da Fundação Calouste Gulbenkian (outro bastião do PSD) entre 96 e 99.
Que me recorde, da sua passagem pela política onde arrecadou alguns cabedais lembra-me de um relatório, enquanto deputado ao Parlamento Europeu sobre as relações EU/China e nada mais.
De resto lembro-me ainda de ter sido uma das cabecinhas pensadoras que deu origem ao buraco da Expo-98 que ainda hoje dá prejuízos enormes, e mais nada.
Como poeta é razoável, um interessante tradutor, culto q.b., mas de uma peneirice atroz.
Gosta de dizar mal de Portugal e dos portugueses como se pertencesse a uma casta de brâmanes, chega a ser ridículo na sua esquizofrénica tentativa de se separar do País que lhe dá o pão e os lugarinhos ao Sol.
Ouvi-lo quando disserta sobre o acordo ortográfico ou sobre Dante é interessante, quando se mete pelos caminhos da política passa a ser mais um temperamental iconoclasta, que não sabe o que diz, nem tampouco o mal que faz.
De resto lembro-me ainda de ter sido uma das cabecinhas pensadoras que deu origem ao buraco da Expo-98 que ainda hoje dá prejuízos enormes, e mais nada.
Como poeta é razoável, um interessante tradutor, culto q.b., mas de uma peneirice atroz.
Gosta de dizar mal de Portugal e dos portugueses como se pertencesse a uma casta de brâmanes, chega a ser ridículo na sua esquizofrénica tentativa de se separar do País que lhe dá o pão e os lugarinhos ao Sol.
Ouvi-lo quando disserta sobre o acordo ortográfico ou sobre Dante é interessante, quando se mete pelos caminhos da política passa a ser mais um temperamental iconoclasta, que não sabe o que diz, nem tampouco o mal que faz.
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