Tenho ouvido por aqui e por ali, alguns iluminados desta praça que gostam de comparar o País a empresas ou então às nossas comezinhas economias domésticas!
Para estes esclarecidos, numa qualquer empresa quem não gere bem vai para o olho da rua e é substituído! Já em casa o problema torna-se mais bicudo, pois quem gastar mais do que o que ganha não pode ser demitido ou apeado, pois ou é marido ou mulher e talvez seja também, pai, mãe ou cabeça de casal e tenha de se desunhar o melhor que sabe.
Será por isso que há tantos gestores no desemprego? Que aqueles que entre os nossos patrões gerem mal e porcamente têm de deixar de o ser?
Então está tudo resolvido com uma facilidade estonteante.
Empresa que dê prejuízos quatro anos seguidos... fecha-se ou substitui-se a administração!
E que tal acabar com os descontos para a TSU e diminuir os ordenados no equivalente ao que os trabalhadores descontam e substituí-la pela obrigatoriedade das empresas passarem a pagar a reforma dos seus colaboradores, dar-lhes o auxílio devido nas situações de doença, pagar uma parte substancial dos estudos deles e dos filhos, assisti-los na reforma e na velhice, subsidiar os seus funerais, subsidiar os que colocar voluntária ou involuntariamente no desemprego, sob pena de irem parar com os ossos à prisão sem necessidade de ir a julgamento pois qualquer lei ordinária resolverá isso?
Não se esqueçam de que também deverão pagar os respetivos abonos de família e sustentar os que não conseguem ter um rendimento minímo que lhes permita sobreviver em condições de dignidade.
Vamos a isso?
P.S.: Não esquecer de começar a investir nas cadeias pois não vai haver celas para tanto preso por falta de cumprimento das suas obrigações sociais.
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