O PSD, pela voz do seu candidato vai dando a conhecer a conta-gotas os novos ministérios do seu governo.
Primeiro foi a fusão da Justiça e a Administração Interna, a seguir veio a Saúde e a Segurança Social, deta vez cabe a fusão da Agricultura, Mar e Ordenamento do Território.
No meio de tudo isto foi despromovida a Cultura.
E vão 4.
Na forja estará a desmilitarização do Ministério da Defesa, quiçá juntando-lhe os negócios Estrangeiros.
Fundem-se as polícias - deverá ter sido um conselho do homem que advogava as superesquadras de má memória - e desaparece o SEF.
Neste cadinho experimental, em tempo de crise, não se compreende muito bem como é que tudo isto se fará, os custos que determinarão, a inoperacionalidade que resultará, a confusão monstruosa que tudo isto vai acarretar, a não ser que seja apenas uma leve maquilhagem governamental, que aumentará as secretarias de estado, contratará mais uma boa dose de especialistas para analisar os assuntos, deitar tudo na misturadora, carregar no botão e esperar que saia sumo.
Se não sair, paciência, pelo menos estragou-se/destruiu-se o que já havia sido feito, e como o que não tem remédio remediado está, basta atirar a culpa para a propalada calaceirice da função pública, a resistência à mudança dos mais velhos, as forças de bloqueio ou outra qualquer justificação que pode incluir o célebre "estado em que isto estava quando aqui chegamos".
1 comentário:
é que... pareces bruxo!!! Ou és do governo sombra?
Ou simplesmente pensas, que é coisa que eles não sabem?
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