É fácil de entender, basta ouvir um catedrático de uma Faculdade de Economia dizer que os outros é que não sabem fazer contas, quando defende um programa que agrava em 1.600 milhões de euros as receitas da Segurança Social e o rebalanceia com as receitas do IVA que foram em 2010 de 12.162 milhões de euros (dever-se-á ter em conta que em período de recessão este valor tenderá a baixar substancialmente) é fácil concluir que ir buscar mais de 13% de aumento às receitas do IVA elas terão de incidir nos produtos de maior consumo que como é sabido são os produtos de consumo alimentar e reparações automóveis, logo irão afetar as classes mais desfavorecidas da sociedade e as que estarão mais expostas a uma indiscriminada sibida nos preços.
Sabendo nós todos que, como habitualmente, o abaixamento dos custos de produção não aparecem repercutidos da mesma maneira numa baixa do preço dos produtos, salvo no que respeita ao mercado de exportação, parece-me que se retoma a política dos preços baixos motivados pelos ordenados baixos em vez de enveredarmos pela qualidade e pela novidade.
A ser assim, rapidamente ficaremos na mesma, depois de mais um apertar de cinto que poderá ter algum sentido se devidamente orientado para o redimensionamento do tecido produtivo e a aposta em fatores de desenvolvimento sustentado.
Pela baixa de salários já há muito tempo foi visto que não chegaremos lá.
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