Em 2008, existiam 349 756 micro, pequenas e médias empresas (PME) em Portugal, representando 99,7% das sociedades do sector não financeiro. As microempresas predominavam, constituindo cerca de 86% do total de PME. O emprego nas sociedades do sector não financeiro foi maioritariamente assegurado pelas PME (72,5%), as quais foram ainda responsáveis por 57,9% do volume de negócios e por 59,8% do VAB gerados em 2008.
fonte: INE
Bastará dar uma vista de olhos ao documento, para verificar que as micro e pequenas empresas não irão criar empregos para ninguém, para mais, tendo em atenção que são as médias e grandes, que andam a pedir a simplificação das leis laborais que lhes permitam despedimentos mais céleres, mais baratos e menos justificados, para que caia, rapidamente e em força, a ideia de que a diminuição de 5,75% na TSU para o patronato, vai contribuir de alguma forma para combater o desemprego.
De notar que estamos a falar de dados de 2008, e que desde 2010 a situação se vem agudizando com múltiplos encerramentos de empresas pelo que os dados estarão já ultrapassados pela negativa.
E competitividade é uma coisa que iremos verificar, pois eu não acredito que a diminuição da taxa venha a ter reflexo significativo nos custos finais.
E competitividade é uma coisa que iremos verificar, pois eu não acredito que a diminuição da taxa venha a ter reflexo significativo nos custos finais.
Neste contexto, falar em aumento de emprego derivado da baixa da TSU é mesmo uma grande treta, pelo que era bom que deixassem de nos tentar atirar areia para os olhos.
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