Dou uma vista de olhos pelos jornais e procuro novidades sobre a "troika".
Para além de uns subservientes pedidos da parte de alguns partidos políticos e da intenção de os fazer da parte de outros, do lado governamental não nos chega nada.
Longe vão já os tempos em que os três funcionários das instituições financeiras tinham as suas caretas estampadas por todo o lado e um corropio de gente à sua volta.
A discrição é a palavra de ordem!
Num país em que os "mass media", infelizmente, educaram a população a variar de opinião entre o oito e o oitenta, nem será de admirar, mas será sintomático de que algo não estará a correr pelo melhor.
Por outro lado, o extraordinário silêncio do Moedas, do Álvaro, do Gaspar e de outras figuras tão lestas em embandeirar em arco com as anteriores avaliações não deixa de ser curioso. Já nem falo do Relvas, uma vez que depois do desaire das negociações sobre as autárquicas, a que se somam o discurso disparatado na longínqua Timor, a que estão agarradas as monumentais trapalhadas já amplamente glosadas, deve ser deixado em paz, pois quanto mais se mexer nele, pior para as pituitárias nacionais.
Resta-me pois aguardar serenamente pelo resultado da avaliação, que irá oscilar entre o diploma do bom aluno azarado e o de dedicado cumpridor de um programa demasiado esforçado, pois nem avaliadores, nem avaliados, quererão enfiar as orelhas de burro que a ambos deveriam ser enfiadas.
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